A ERA conquistou o 2º Lugar de Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal na Dimensão de +1000 Colaboradores. E está no 20º Lugar do Ranking Nacional das Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal. É a primeira vez que a ERA é distinguida com este reconhecimento.
Rui Torgal, Diretor-Geral da ERA Portugal, aponta que os compradores do segmento internacional "procuram novas oportunidades e continuam a considerar o mercado imobiliário português bastante atrativo", algo que "tem permitido também atenuar algumas quebras no setor".
A Covid-19 está a deixar marca por onde passa, nomeadamente impactando o processo de procura de casas, por via de uma mudança nas preferências, gostos e necessidades que surgiram, ou ganharam mais relevância, nos últimos meses por força das circunstâncias.
A pandemia do novo coronavírus alterou a realidade do setor, cuja atividade ia de vento em popa. Apesar de já terem passado quase cinco meses desde o início do surto em Portugal, há algumas incertezas no horizonte, mas também otimismo.
Fomos, há um ano, assolados pelo maior desafio depois da II Guerra Mundial, colocando todas as economias, países e sociedades, independentemente da posição geoestratégica, estrato social ou raça, ao mesmo nível neste desafio verdadeiramente global pela sobrevivência.
Vivemos hoje, mais do que nunca, uma realidade mutável a cada dia e que nos desafia a todos a cada momento. É certamente neste contexto que, em 2021, o mercado imobiliário se irá desenvolver. Não existem atualmente realidades globais, nacionais ou tão pouco regionais, pois estas são cada vez mais mutáveis, dependentes de variáveis não controláveis por nós enquanto sociedade socioeconómica e com dinâmicas geolocalizadas muito próprias de todas essas interações.
Contudo, permitam-me a ousadia de tentar aqui fazer alguma futurologia. Acredito fortemente que Portugal pode, a partir de 2021, cimentar uma posição vantajosa no mercado imobiliário internacional, reforçando a sua posição de país potencialmente mais seguro e proveitoso para se habitar ou investir. Tudo dependerá da capacidade de reação e atuação dos nossos “players” a nível internacional e da capacidade política para suportar e dinamizar enquanto simultaneamente atua internamente para que não se destrua completamente a estrutura turística e de serviços já instalada. Será determinante que exista capacidade para que todas as empresas possam manter a sua sabedoria e nível de qualificação, capacidade essa que se for destruída demorará muitos anos a recuperar.
Como todos sabemos, grande parte da dinâmica imobiliária em Portugal está dependente da procura internacional, do investimento nacional e dos emigrantes em relação à segunda habitação. Temos um mercado de segunda habitação absolutamente fundamental para a manutenção de milhares de empresas de serviços e comércio local. Sem querer ser maçador com análises estatísticas, a verdade é que se restringíssemos o mercado imobiliário à procura de casa para primeira habitação, viveríamos num país completamente diferente.
Julgo que 2021 será um ano em tudo idêntico ao 2º semestre de 2020, no que à dinâmica imobiliária diz respeito. Acredito que haverá a extensão total das moratórias até pelo menos Setembro de 2021, permitindo alguma estabilidade social e imobiliária. Por outro lado, acredito que passada esta terceira vaga, os países serão forçados a abrir portas e a deixar que a economia funcione, ainda que com restrições. O Verão, sendo otimista, será vivido intensamente por todos sem exceção, em que seremos certamente assolados por uma onda de otimismo e festa sem precedentes. Será uma boa altura para todos, permitindo-nos carregar baterias para os desafios pessoais e empresariais que nos são colocados e que o futuro nos reserva.
Se pretende comprar casa, o meu conselho é que não espere pelo fim de 2021 ou por 2022. O mercado imobiliário, à exceção de locais muito específicos, não irá baixar e em algumas zonas manterá mesmo a tendência de subida e aproximação aos valores nacionais de razoabilidade económica na relação oferta/procura. É certo que estas épocas são normalmente aproveitadas pelos profetas da desgraça para especular mercados, contudo o contexto específico desta crise não trará quaisquer reflexos reais no mercado.
Resta-me desejar a todos as melhores realizações pessoais e profissionais, com votos sinceros de saúde e sucesso. Mantenham-se seguros, determinados e otimistas.
A Comissão Europeia anunciou o lançamento do projeto 'Assistência para o Desenvolvimento Escolar' que procura "promover a inovação digital" em "escolas pequenas ou rurais" de seis Estados-membros da União Europeia, entre os quais se encontra Portugal.